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quinta-feira

Para Meditarmos Sobre o Suicídio



Nota: trecho de conselhos de um Espírito Superior, dirigindo-se a um grupo de suicidas, incluindo aí Camillo Castello Branco, quando se encontravam em recuperação no Plano Espiritual. 

"Se em vez do que vindes tentando improficuamente, procurásseis meios de vos tornardes agentes da lídima Fraternidade, exercida com tanta eficiência pelo Divino Modelo do Amor, já vos encontraríeis vitoriosos,espalmando alegrias que longe estariam de vos manter a alma assim torva e encapelada.

A Caridade, meus amigos - permita-me que vo-lo recorde é a generosa redentora daqueles que se desviaram da rota delineada pela Providência! Por isso mesmo o sábio Rabi da Galiléia ofereceu-a como ensinamento supremo à Humanidade, que Ele sabia divorciada da Luz, por mais fácil e mais rápido caminho para a regeneração!

É tempo já de pensardes com desprendimento na Divina Mensagem trazida por Jesus e de saturardes os arcanos do ser com algumas gotas das suas essências imortais e incomparáveis!

Avultam nas camadas sociais terrenas, como nas invisíveis, problemas dolorosos a serem solucionados, desvarios a serem moderados, infinitas modalidades de desgraças, desventuras acérrimas a afligirem a Humanidade, requisitando concurso fraterno de cada coração generoso a fim de serem ressarcidas, consoladas!

Nos hospitais, nas prisões, nas residências humildes como na opulência dos palácios, por toda a parte encontram-se mentes enoitadas pela incompreensão e pelo desespero, corações precipitados pelo ritmo violento de provações e de problemas insolúveis neste século! Em qualquer recanto onde se haja ocultado a descrença, onde a paixão se instale e a desventura e o infortúnio se mesclem de revolta ou desânimo; onde a honra,a moral , o respeito próprio e alheio não forem consultados para a prática das ações, e onde, enfim, a vida se converteu em fonte de animalidade e egoísmo, lavra a possibilidade de uma queda nos abismos de trevas onde vos agitastes entre raivosas convulsões!

Diligenciai por encontrar tais recantos: estão por aí, a cada passo!... Aconselhai o pecador a deter-se, em nome da vossa experiência!... e apontai-lhe, como bálsamo para as amarguras, aquele mesmo que desdenhastes quando homem e hoje reconheceis como o único refrigério, a única força capaz de soerguer a criatura da desgraça para enobrecê-la à mirífica luz da conformidade nos prélios dignificantes de onde sairá vitoriosa, quaisquer que sejam as decepções que a açoitem: o Amor de Deus! A submissão ao Irrevogável! 

Tornai-vos consoladores, exercitando agenciar a Beneficência, segredando sugestões animadoras e reconfortativas ao coração das mães aflitas, dos jovens desesperados pelas desilusões prematuras, das desgraçadas mulheres atiradas ao lodo, cujos infortúnios raramente encontram a compassividade alheia, as quais sofrem insuladas entre os espinhos das próprias inconsequências, desencorajadas de reclamarem, para si também, a ternura paternal de Deus, a que, como as demais criaturas têm sacrossantos direitos!

São, todos estes, seres que estão a requisitar alento protetor dos corações sensíveis, bem- intencionados, quando mais não seja com a dádiva luminosa de uma prece! 

Pois dai-lhe, uma vez que também o recebestes de almas serviçais e ternas, quando vos encontráveis a bracejar entre bramidos de dor, nas trevas que vos surpreenderam após a tragédia em que vos deixastes enredar!

Preferi, portanto, as manobras santificantes da Caridade discreta e obscura, preferi!

... E bem cedo reconhecereis , através das trilhas que haveis de palmilhar, as florescências de muito doces alegrias..."

Yvonne Pereira 
Obra: Memórias de um Suicida - FEB

Paz e Luz!

sexta-feira

Nem todos os que dizem: Senhor! Senhor! entrarão no reino dos céus


Nem todos os que me dizem: Senhor! Senhor! entrarão no reino dos céus; apenas entrará aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. - Muitos, nesse dia, me dirão: Senhor! Senhor! não profetizamos em teu nome? Não expulsamos em teu nome o demônio? Não fizemos muitos milagres em teu nome? - Eu então lhes direi em altas vozes: Afastai-vos de mim, vós que fazeis obras de iniqüidade. (S. MATEUS, cap. VII, vv. 21 a 23.)

Aquele, pois, que ouve estas minhas palavras e as pratica, será comparado a um homem prudente que construiu sobre a rocha a sua casa. - Quando caiu a chuva, os rios transbordaram, sopraram os ventos sobre a casa; ela não ruiu, por estar edificada na rocha. - Mas, aquele que ouve estas minhas palavras e não as pratica, se assemelha a um homem insensato que construiu sua casa na areia. Quando a chuva caiu, os rios transbordaram, os ventos sopraram e a vieram açoitar, ela foi derrubada; grande foi a sua ruína. (S. MATEUS, cap. VII, vv. 24 a 27. - S. LUCAS, cap. VI, vv. 46 a 49.)

Aquele que violar um destes menores mandamentos e que ensinar os homens a violá-los, será considerado como último no reino dos céus; mas, será grande no reino dos céus aquele que os cumprir e ensinar. - (S. MATEUS, cap. V, v.19.)

Todos os que reconhecem a missão de Jesus dizem: Senhor! Senhor! - Mas, de que serve lhe chamarem Mestre ou Senhor, se não lhe seguem os preceitos? Serão cristãos os que o honram com exteriores atos de devoção e, ao mesmo tempo, sacrificam ao orgulho, ao egoísmo, à cupidez e a todas as suas paixões? Serão seus discípulos os que passam os dias em oração e não se mostram nem melhores, nem mais caridosos, nem mais indulgentes para com seus semelhantes? Não, porquanto, do mesmo modo que os fariseus, eles têm a prece nos lábios e não no coração. Pela forma poderão impor-se aos homens; não, porém, a Deus. Em vão dirão eles a Jesus: "Senhor! não profetizamos, isto é, não ensinamos em teu nome; não expulsamos em teu nome os demônios; não comemos e bebemos contigo?" Ele lhes responderá: "Não sei quem sois; afastai-vos de mim, vós que cometeis iniqüidades, vós que desmentis com os atos o que dizeis com os lábios, que caluniais o vosso próximo, que expoliais as viúvas e cometeis adultério. Afastai-vos de mim, vós cujo coração destila ódio e fel, que derramais o sangue dos vossos irmãos em meu nome, que fazeis corram lágrimas, em vez de secá-las. Para vós, haverá prantos e ranger de dentes, porquanto o reino de Deus é para os que são brandos, humildes e caridosos. Não espereis dobrar a justiça do Senhor pela multiplicidade das vossas palavras e das vossas genuflexões. O caminho único que vos está aberto, para achardes graça perante ele, é o da prática sincera da lei de amor e de caridade."

São eternas as palavras de Jesus, porque são a verdade. Constituem não só a salvaguarda da vida celeste, mas também o penhor da paz, da tranqüilidade e da estabilidade nas coisas da vida terrestre. Eis por que todas as instituições humanas, políticas, sociais e religiosas, que se apoiarem nessas palavras, serão estáveis como a casa construída sobre a rocha. Os homens as conservarão, porque se sentirão felizes nelas. As que, porém, forem uma violação daquelas palavras, serão como a casa edificada na areia. o vento das renovações e o rio do progresso as arrastarão.


KARDEC, Allan. O Evangelho Segundo o Espiritismo. FEB. Capítulo 18. Itens 6 a 9.

Muita paz a todos!

domingo

Reflexão Para o Ano Novo


Desperta, tu que dormes! Levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará! Andai prudentemente, não como néscios, mas como sábios, usando bem cada oportunidade, porquanto os dias são maus. Não sejais insensatos, mas entendei qual é a vontade do Senhor.

Estas vigorosas afirmativas são do Apóstolo Paulo (Efésios 5:14-17), que despertou para a fé no glorioso encontro com Jesus, às portas de Damasco, tornando-se o grande bandeirante do Evangelho.

Foi o cristão mais acordado de seu tempo. Via nos ensinamentos de Jesus não um simples desdobramento dos princípios judeus, de valor temporal e restrito, mas uma revelação divina que se destinava a todos os povos e todos os tempos.

Suas observações merecem reflexão. Como sabemos há um objetivo para a existência humana. 

Estamos aqui, fundamentalmente, para evoluir. Cumpre-nos desenvolver as potencialidades criadoras e as virtudes embrionárias que caracterizam nossa filiação divina.

Quem não está consciente disso dorme o sono da indiferença, embalado nos devaneios sugeridos pelos vícios, paixões, interesses e ambições que caracterizam o homem comum, mesmo quando se julgue desperto e muito esperto.

Diz o empresário:

– Estou acordado! Tenho iniciativa! Guardo sob minhas ordens milhares de funcionários, trabalho dezesseis horas por dia, movimento milhões, aumento cada vez mais meus patrimônios!

Diz a jovem imatura:

– Estou acordada! Divirto-me, passeio, namoro, adoro a madrugada, curto a vida!

Diz o viciado em drogas:

– Estou acordado! Sou capaz de viajar para o céu quando queira, ampliando minhas percepções e experimentando a plenitude da euforia!

Diz o homem do mundo:

– Estou acordado! Sei defender meus direitos. Jamais permito que me passem para trás. Dou um boi para não entrar em briga, uma boiada para não sair dela. Não levo desaforo para casa.

Pobres tolos! Proclamam-se acordados. São sonâmbulos que falam e ouvem!

Pensam que sabem tudo. Não sabem nada!

Imaginam ter tudo sob controle. Mergulham num oceano de inconsequências!

Acalentam sonhos ilusórios. Amargo será seu despertar!

Um ano se encerra com seu acervo de experiências, com suas realizações e frustrações, com seus momentos bons e maus…

Um ano se inicia com sua carga de esperanças.

Isso é bom. A esperança é o facho sagrado que aquece o presente e ilumina o futuro. Mas é preciso analisar o que esperamos no novo ano, a saber se estamos cultivando esperanças legítimas ou meras ilusões. Que paremos por instantes e nos perguntemos, lembrando o apóstolo:

– Estou acordado? Tenho consciência do que faço na Terra e do que me compete realizar?

Isso é fundamental. Caso contrário vamos incorrer nos mesmos enganos, cometer os mesmos erros; entrar pelos mesmos desvios, sem perceber por onde andamos e o que nos compete fazer.

Se despertarmos, Cristo nos iluminará – diz Paulo.

Essa é a grande bênção do despertar.

Mas a luz do Cristo é também o grande teste para saber se estamos despertos. Basta confrontar o que somos e o que fazemos com o que Jesus fazia e recomendava.

Perdão, mansuetude, compreensão, tolerância, bondade, caridade, amor, são as luzes do Cristo.

Serão as nossas luzes? Estamos iluminando e aquecendo nossas almas, com esse fogo sagrado?

Diz Paulo:


Andai prudentemente, não como néscios, mas como sábios.

Néscio é um adjetivo forte, pejorativo. Significa ignorante, inepto, insensato, incapaz.

Sábio é aquele que vê além das aparências. É alguém atento à necessidade de aprender sempre. 

Começa na consciência da própria ignorância. Sócrates, o pai da filosofia, considerado o homem mais sábio de seu tempo, dizia:

– Não sei por que me consideram sábio, porquanto toda a minha sabedoria consiste apenas em saber que não sei nada.

É a partir da reconhecimento de nossas limitações e do empenho por superá-las que começamos a despertar para a vida em plenitude.

É preciso, para isso, aproveitar o tempo, superando o milenário torpor que caracteriza o homem terrestre, buscando nosso crescimento moral, intelectual e espiritual.

Paulo nos recomenda que não percamos as oportunidades, porque, como diz, os dias são maus. Os cristãos, minoria no Império Romano, viviam em permanente expectativa de perseguições religiosas movidas pelos pagãos.

Eram dias difíceis, dias de sofrimentos, mas também dias de gloriosos testemunhos da fé para aqueles homens acordados, conscientes do que queriam, do que lhes competia fazer.

Os que buscam vivenciar em plenitude o Evangelho sempre encontrarão dias maus, já que a Terra é um planeta de expiações e provas, onde as forças das sombras pretendem sustentar domínio, explorando as tendências inferiores da Humanidade.

É preciso, diz Paulo, aproveitar as oportunidades e fazer o melhor, considerando algo fundamental:

Não são aqueles em que enfrentamos o mal os piores dias.
São os dias em que não cultivamos o Bem.

Por isso – recomenda –, não sejais insensatos, mas procurai compreender a vontade de Deus.

Para aquele que está desperto, é fácil saber qual é a vontade de Deus. Está expressa no Evangelho, a Carta do Amor Divino.

Temos nas palavras de Paulo um bom roteiro para nossas reflexões, a saber se estamos despertos e conscientes ou dorminhocos incorrigíveis, repetindo os mesmos enganos de sempre, próprios de sonâmbulos que não sabem o que fazem, nem por onde andam ou o que falam.

Mas também não precisamos solenizar o assunto, tornando-nos fanáticos inconvenientes. O perigo mora aí! O fanatismo nos leva a adotar posturas rígidas e antipáticas, e a criticar o comportamento alheio, cultivando a pretensão de ditar normas e padrões de conduta, como se fôssemos os donos da verdade.

Nesse aspecto, oportuno lembrar a oração de uma madre superiora esclarecida e comunicativa, consciente de suas limitações.

Sua prece é uma obra prima de bom humor e perfeita compreensão do que lhe competia fazer para viver o Evangelho.


Senhor, Vós sabeis melhor do que eu que estou envelhecendo e um dia ficarei velha. Não permitais que eu me torne tagarela e, principalmente, que adquira o hábito fatal de pensar que devo dizer alguma coisa sobre todos assuntos, em todas ocasiões.

Livrai-me de querer, a todo momento, resolver os problemas de toda gente. Conservai minha mente livre da enumeração de intermináveis pormenores: dai-me asas para ir diretamente ao assunto.

Imploro a delicadeza suficiente para ouvir as narrativas dos males alheios. Ajudai-me a suportá-los com paciência.

Mas selai meus lábios quanto a meus próprios achaques e dores. Eles estão aumentando, Senhor, com o peso dos anos.

Ensinai-me a maravilhosa lição de que às vezes pode ser que eu esteja errada.

Conservai-me razoavelmente meiga; não quero ser uma santa – algumas são tão difíceis de suportar! – mas uma velha amargurada, Senhor, é uma das obras-primas do diabo.

Fazei-me ponderada, mas não carrancuda. Prestativa, mas não mandona. Com todas as minhas vastas reservas de sabedoria, será uma pena não usar todas.

Mas Vós sabeis, Senhor, que no fim quero ter alguns amigos.


Richard Simonetti
Do livro O Destino em Suas Mãos

segunda-feira

Crianças


"Vede, não desprezeis alguns destes pequeninos..." 
Jesus: Mateus, 18:10.

Quando Jesus nos recomendou não desprezar os pequeninos, esperava de nós não somente medidas providenciais alusivas ao pão e à vestimenta.

Não basta alimentar minúsculas bocas famintas ou agasalhar corpinhos enregelados. É imprescindível o abrigo moral que assegure ao espírito renascente o clima de trabalho necessário à sua sublimação.

Muitos pais garantem o conforto material dos filhinhos, mas lhes relegam a alma a lamentável abandono.

A .vadiagem na rua fabrica delinqüentes que acabam situados no cárcere ou no hospício, mas o relaxamento espiritual no reduto doméstico gera demônios sociais de perversidade e loucura que em muitas ocasiões, amparados pelo dinheiro ou pelos postos de evidência, atravessam largas faixas do século, espalhando miséria e sofrimento, sombra e ruína, com deplorável impunidade à frente da justiça terrestre.

Não desprezes, pois, a criança, entregando-a aos impulsos da natureza animalizada.

Recorda que todos nos achamos em processo de educação e reeducação, diante do Divino Mestre.

O prato de refeição é importante no desenvolvimento da criatura, todavia, não podemos esquecer "que nem só de pão vive o homem".

Lembremo-nos da nutrição espiritual dos meninos, através de nossas atitudes e exemplos, avisos e correções, em tempo oportuno, de vez que desamparar moralmente a criança, nas tarefas de hoje, será condená-la ao menosprezo de si mesma, nos serviços de que se responsabilizará amanhã.

Pelo Espírito Emmanuel
Médium Chico Xavier
Do livro Fonte Viva

Companhias Espirituais

Sabendo que a experiência humana é vasta colmeia de luta na qual enxameiam desencarnados de toda sorte, urge saiba ajustar-se à companhia de ordem superior, buscando no convívio de Espíritos Benevolentes e Sábios o clima ideal para a missão que lhe compete cumprir, significando isso disciplina constante no estudo nobre e ação incansável na beneficência em favor dos outros.
Autor: Emmanuel
Psicografia de Francisco Cândido Xavier. 
Livro: Mediunidade e Sintonia

sábado

Família, Lugar de Perdão

 
Não existe família perfeita. Não temos pais perfeitos, não somos perfeitos, não nos casamos com uma pessoa perfeita nem temos filhos perfeitos. Temos queixas uns dos outros. Decepcionamos uns aos outros. Por isso, não há casamento saudável nem família saudável sem o exercício do perdão. O perdão é vital para nossa saúde emocional e sobrevivência espiritual. Sem perdão a família se torna uma arena de conflitos e um reduto de mágoas.

Sem perdão a família adoece. O perdão é a assepsia da alma, a faxina da mente e a alforria do coração. Quem não perdoa não tem paz na alma nem comunhão com Deus. A mágoa é um veneno que intoxica e mata. Guardar mágoa no coração é um gesto autodestrutivo. É autofagia. Quem não perdoa adoece física, emocional e espiritualmente.

É por isso que a família precisa ser lugar de vida e não de morte; território de cura e não de adoecimento; palco de perdão e não de culpa. O perdão traz alegria onde a mágoa produziu tristeza; cura, onde a mágoa causou doença.

Papa Francisco.

Agressividade


Cultive  paz em si mesmo!