SINOS
Escuto ainda a voz dos campanários
Entre aromas de rosas e açucenas,
Vozes de sinos pelos santuários,
Enchendo as grandes vastidões serenas...
E seguindo outros seres solitários,
Retomo velhos quadros, velhas cenas,
Rezando as orações dos Septenários,
Dos Ofícios, dos Terços, das Novenas...
A morte que nos salva não nos priva
De ir ao pé de um sacrário abandonado,
Chorar, como inda faz a alma cativa!
Ó sinos dolorosos e plangentes,
Cantai, como cantáveis no passado,
Dizendo a mesma Fé que salva os crentes!...
Espírito: Alphonsus Guimarães
Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
Do livro Parnaso de Além-Túmulo.
bjs,soninha
Um comentário:
É realmente emocionte que a luz da vida jamais se apaga com a morte.
Postar um comentário