sexta-feira

Violetas na Janela XXI


XXII

HOSPITAL


Visitei o Laboratório onde nosso amigo Antônio trabalha (Antônio é um dos personagens do livro Reparando Erros, de Antônio Carlos.). Ele é um estudioso e pesquisador. O Laboratório (assim o chama) é um lugar de estudos, grande e muito bonito, onde fazem remédios. São drogas que colocam em águas para tratamento a
desencarnados e para os encarnados. O Laboratório fica na parte dos fundos do Hospital da Colônia São Sebastião. Normalmente, todas as Colônias têm esta parte laboratorial.São seis estudiosos que trabalham lá. Antônio tem o maior carinho e orgulho deste recanto. Recomendou-me ao entrar:

—Menina Patrícia, preste atenção e não esbarre em nada.

Mostrou-me tudo. Eles pesquisavam novas fórmulas de remédios. No momento que os visitem, estavam empenhados pesquisando um tratamento mais eficaz para desintoxicar desencarnados viciados em tóxicos. Os viciados socorridos ficam na ala do hospital perto do Laboratório.

Antônio e seus colegas trabalham e estudam muito. Amam o que fazem. E muitos encarnados pensam que os desencarnados não trabalham, nem estudam, ou pesquisam. Como Deus é misericordioso não nos dando a nós, desencarnados, a ociosidade.

—Antônio, — indaguei — este remédio só serve para os desencarnados se desintoxicarem?

—Estamos pesquisando para este fim. É triste ver estes irmãos sofrerem. Mas nada nos impede de estender também a ajuda a encarnados intoxicados.

—E aí, como fazem para que os encarnados tenham este tratamento?

—Bem, sempre que descobrimos um remédio, uma nova fórmula de tratamento, podemos passá-la a encarnados estudiosos e afins. Também socorristas que trabalham em ajuda a viciados podem administrá-los a estes.

Fiquei fascinada com este local de estudo e pesquisas.

Conheci também o lar de Antônio Carlos, ou seu recanto, como o chama. Ele gentilmente me levou. Mora em outra Colônia tão bonita e agradável como a de São Sebastião. Aliás, todas as Colônias são lindas! Ele mora com uma de suas filhas numa casa muito bonita. Recebeu-nos festivamente.

—Papai não pára aqui — disse Neuzeli. — Diz que mora aqui, mas vem só a passeio.

Sorrimos alegres.

O recanto do Antônio Carlos é um quarto na casa que tem uma estante abarrotada de livros, uma escrivaninha, uma cadeira e um pequeno sofá.

—Aqui escrevo a maioria dos meus romances — explicou. —Venho aqui quase só para escrever.

—Você não escreve também na Casa do Escritor? (Casa do Escritor é uma pequena Colônia dedicada à Literatura construtiva.)

—Sim, tenho lá também uma sala que utilizo. Tenho muitos afazeres, graças a Deus.

Antônio Carlos é uma pessoa estimadíssima, alegre, instruída e simples. Foi um passeio agradabilíssimo.

Visitei Carlos é uma pessoa estimadíssima, alegre, instruída e simples. Foi um passeio agradabilíssimo.

Visitei o hospital com Maurício. Ele foi trabalhar e me levou. Hospital é sempre hospital. Não é lugar de alegrias, também não é de tristezas, sim de esperanças. É grande, enorme. Os hospitais das Colônias são normalmente enormes. As Colônias grandes têm vários hospitais repartidos em alguns dos seus ministérios. Nas Colônias médias e menores, normalmente há um hospital, mas sempre grande. Os imprudentes são muitos.

Nas Colônias seus governantes dão muita atenção ao bem-estar, à saúde espiritual de todos seus abrigados. Governantes? Sim, porque em todos os locais, até no Plano Espiritual, tem alguém responsável que orienta e administra para o melhor bem-estar de todos.

É sempre bom visitar um hospital, seja no plano material ou Espiritual. Passamos a entender melhor e ver com devido tamanho nossos problemas e despertar em nós a necessidade de fazer algo em favor dos que sofrem.

Maurício ama o hospital, hospitais são o lar dele.

O Hospital de crianças está na parte do Educandário e é muito bonito e simples.Também é grande. Nele ficam crianças e jovens em recuperação. Normalmente não trazem enraizadas doenças, e os reflexos deles são mais fracos. Logo estão bem.

O hospital que visitei é para adultos. Conheci a parte destinada aos doentes em estado melhor. Maurício me disse que tinha muito tempo para conhecê-lo todo, o restante ficaria para mais tarde. O hospital é cercado por jardins e canteiros floridos, com bancos confortáveis onde os internos em recuperação passeiam e conversam.

—Maurício, você mora aqui?

—Não, tenho meu cantinho na Terra, no Posto de Socorro do Centro Espírita. Trabalho lá e aqui.

A frente do hospital é muito bonita, com grandes pilares. É pintado de branco e bege claro. (As Colônias e Postos de Socorro têm seus prédios pintados diferente do Plano Físico. Após serem plasmadas, as cores não desbotam ou envelhecem. Tudo continua novo, sustentado por aqueles que plasmaram. Só mudam de cor se, por algum motivo, o querem. As Colônias têm seus prédios com cores claras, nem todos têm as mesmas cores, como também diferenciam por todo o Plano Espiritual.) Na entrada está a recepção. Ali é informado todo o andamento do hospital, desde onde se acham os trabalhadores e quem são os internos.

O hospital tem muitas dependências, ou partes, ou alas, ou pavilhões. As partes são chamadas aqui, nesta Colônia, de alas. Digo nesta Colônia, porque as designações variam de loca. As alas repartidas são designadas por letras e números. A, B, C. 1, 2, 3... Na ala direita nos fundos, estão as moradias de alguns de seus trabalhadores. As enfermarias são salas grandes com banheiros e bem ajeitadas, não são todas do mesmo tamanho, umas são maiores, outras menores. Existem enfermarias masculinas e femininas.

Após a recepção, há o Salão da Oração ou Prece, onde internos oram independente da religião que tiveram quando encarnados. Neste Salão há somente cadeiras confortáveis, suas paredes são brancas e sem adornos. Na frente há uma parte mais alta, onde, em certas horas do dia, orientadores fazem oração em voz alta. Muitos internos imaginam nesta parte mais alta, dez centímetros, altares, imagens, oratórios, etc.,que gostam e onde costumavam orar. Neste Salão há uma quantidade muito grande de fluidos salutares, beneficiando os que oram. Na frente do Salão de Orações, há uma pequena biblioteca que os internos livros doutrinários, O Evangelho para os que querem ler.

Infelizmente são muitos os que estão internos e o tempo de permanência depende deles mesmos.

Segui Maurício que ia explicando o que tinha em cada ala. Entramos numa enfermaria. Estava em zunzunzum. Conversavam entre si. Quando entramos, todos se calaram e olharam amorosamente para ele. Com carinho e atenção, foi de leito em leito.Conversava, sorria, animava e esclarecia. Fiquei ao seu lado só observando. Quando saímos da primeira enfermaria, indaguei.

—Por que pararam de conversar com a sua chegada?

—Talvez porque sabem que lhes dou atenção e carinho. Por que você não tenta me ajudar?

—Vou tentar. Maurício, o hospital recebe muitas visitas?

—O hospital recebe visitas de grupos de estudos e de pessoas como você que querem conhecer e aprender. Os internos também são agradecidos pelas visitas. A maioria dos internos recebe visitas, em dias e horários próprios, de amigos e parentes.Estas visitas lhes são muito agradáveis.

A enfermaria seguinte era feminina. Pus-me a ajudar, ajeitei-as no leito, indaguei como estavam. Só de ter alguém para falar de suas mágoas e queixas, sentem-se melhores. Fui com Maurício a cinco enfermarias. Cansei. Pela primeira vez na Colônia senti-me cansada.

—Patrícia, agora chega — disse Maurício. — Por hoje me ajudou muito.Orgulho-me de você. Logo estará descansada. Desprendemos muita energia ao lidar com necessitados. Vá para casa, alimente-se e faça exercícios para recuperar as energias.

—Você não se cansa?

—Não, tenho muitos anos de prática e muitos conhecimentos a mais que você. Irá aprender com o tempo. Você, como já disse, me ajudou bastante.

Sabia que Maurício estava sendo gentil, mas fiquei contente. Ele acompanhoume até a saída e voltou, ainda tinha muito o que fazer no hospital.

Sempre que fazia algo de útil, ficava alegre. Pensei: se papai souber, ficará contente e mamãe achará o máximo. Voltei devagar apreciando as ruas e as pessoas que por elas transitavam. É tão bonito, agradável andar pela Colônia! Cheguei em casa e já estava descansada e sentindo-me muito bem.

No outro dia, iria a uma reunião da Escola onde trabalhava. Este trabalho me enchia de alegria. Falar aos amigos com quem trabalhava me dava segurança e contentamento.Estava curiosa para saber de que tratava a reunião

continua...

bjs,soninha



Um comentário:

Anônimo disse...

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