ANTE A VERDADE
Desditoso quem foge ao sol da crença
E à treva da vaidade se confia...
Porque a morte descerra novo dia
Onde a noite da carne se condensa.
Mais quisera servir sem recompensa
Na estamenha do escravo se, valia
Que dominar na estrada escura e fria
Por lodo e sombra ante a verdade imensa...
Todo ouropel terreno se resume
À lanterna de pobre vagalume,
Mostrando claridade fementida!...
Só aquele que, humilde, se prosterna
No santo esforço para a Luz Eterna
Sobe à glória dos píncaros da vida...
Psicografia Chico Xavier
Livro: Poetas Redivivos
Leopoldo de Bulhões
bjs,soninha
Nenhum comentário:
Postar um comentário