domingo

Nossos Filhos São Espíritos // 19

19
FILHOS DEFICIENTES

BEM, E SE A CRIANÇA QUE RECEBERMOS não for bonita, inteligente e sadia? A primeira atitude a assumir, tão logo tenhamos absorvido o impacto maior ou menor que nos causou essa verificação, é a de que a pessoa que nos foi entregue é um ser humano, tão filho de Deus como cada um de nós. A segunda postura, tão firme e urgente quanto esta, é a de que, por alguma razão concreta, veio para junto de nós um espírito condicionado a certas limitações, contornáveis umas, irreversíveis outras, que nos compete aceitar para enfrentar as dificuldades decorrentes. O terceiro aspecto a considerar é o de que a dor, a desarmonia, o desajuste, são situações transitórias. 

A lei divina provê para todos nós um estado final de felicidade permanente, e por isso tornou-se imperioso decretar, simultaneamente, a transitoriedade do sofrimento. Não há sofrimento eterno em nenhum recanto do universo; há seres que sofrem por um espaço maior ou menor de tempo, conforme a natureza de seus equívocos e na razão direta do esforço que procuram fazer para ajustar-se às leis cósmicas desrespeitadas e que tudo preveem e proveem para que se realize o objetivo final da paz interior.

Algumas religiões costumam chamar isto de salvação. O nome não importa, e sim a verdade nele contida. Um quarto aspecto deve ser mencionado e explicitado: o de que os pais de uma criança deficiente têm, necessariamente, um envolvimento pessoal na questão.

Em outras palavras: têm uma quota de responsabilidade perante aquele ser, ainda que não obrigatoriamente resultante de uma culpa.

Oser humano não é criado para a desgraça, para o desamor, o sofrimento, a angústia, e sim para a felicidade. Toda a legislação cósmica converge para esse fulcro luminoso. Não haveria o menor problema em lá chegarmos todos, no tempo certo, se entendêssemos que as leis divinas não operam contra nós e sim a nosso favor. E é precisamente por isso, ou seja, porque estão programadas para nos levarem aos últimos patamares da perfeição espiritual que elas contêm apropriados dispositivos para promover a correção de rumos em nossos roteiros evolutivos, sempre que enveredamos por atalhos. 

De que outra maneira iria a “Inteligência Suprema” — que foi como os espíritos caracterizaram, sem definir, a Divindade — guiar nossos passos, senão criando leis que nos trazem de volta ao caminho certo sempre que nossas paixões nos levam ao transviamento dos atalhos?

É certo que o filho que nos chega com deficiências físicas ou mentais vem com sua mensagem de sofrimento para si mesmo e para nós. Fica difícil convencer pessoas totalmente despreparadas a aceitarem situações como essas, nas quais a dor que nos causam as limitações a um filho ou uma filha que muito amamos é precisamente o remédio que a lei está ministrando, a nós e a ele, para que, futuramente, possamos chegar juntos ao território livre da paz, que está alhures, à nossa espera.

Rebelar-se contra o medicamento prescrito para nossas mazelas resulta inevitavelmente em agravá-las. A lei está sendo, em tais oportunidades, generosa e compassiva, nunca mesquinha, dura, insensível ou vingativa. O que ela está fazendo é oferecer-nos a tao sonhada oportunidade de recuperação, de refazimento, de purificação, pela qual, paradoxalmente, ansiamos.

E certo que são severas, muitas vezes, as provações e sofrimentos impostos sob essa forma. Conheço alguns casos desses, dos mais difíceis, e estou convencido de que o leitor, também, se rebuscar a memória, há de encontrá-los.

Um caso, em especial, deixou em mim profunda impressão.O menino nasceu aparentemente perfeito, mas logo se verificou que tinha apenas vida vegetativa. Não andou, não falou, jamais saiu do leito, ou melhor, dos leitos, pois viveu mais de três décadas. Viveu? — você perguntará. Sim, viveu, embora aprisionado em um corpo sobre o qual nenhum controle exercia: movimentava apenas os olhos, profundos e assustados. Nos raros momentos em que conseguia cochilar, parecia mergulhar em alucinantes pesadelos, dos quais despertava em pânico, como se corresse a abrigar-se no corpo que, para ele, era a bênção do refúgio, não apenas o poste de dor ao qual estava amarrado.

Era também ali, junto daquele corpo de morto-vivo, que ele encontrava a infalível presença de sua devotadíssima mãe. Um dia ela partiu, vitimada por inesperada complicação orgânica.

Meses depois, ele também se foi. Libertavam-se ambos, tanto o prisioneiro quanto a doce companheira que amarrou seus próprios pés com as mesmas correntes que prendiam o filho àquele corpo precário. Jamais se ouviu dela uma queixa, um gesto de desalento, uma palavra de revolta, uma expressão de cansaço. E ainda foi antes dele, para esperá-lo do lado de lá!

Talvez um dia venhamos a saber um pouco da dramática história que se agitara, em outras eras, por trás de toda aquela concentrada dose de sofrimento, mas ainda que me fosse dada a oportunidade, jamais desejei conhecer esse drama. Foi a história de uma dor, vivida com serena dignidade e amor, e por isso credora do nosso melhor respeito e da mais profunda admiração.

Podemos imaginar que o espírito daquela mãe tivesse algum compromisso a resgatar junto do prisioneiro. E até possível que ela tenha sido a causa de sérios transviamentos morais dele, em algum remoto passado. Ou, então, como também acontece, tenha aceitado espontaneamente a duríssima tarefa apenas para servir e ajudar alguém, a quem ela amou e ama, a dar os primeiros passos para fora do atoleiro.

Como disse, não sei de suas histórias, senão aquilo que testemunhamos aqui, do lado de cá da existência. Estou certo, porém, de que se nos encontrarmos por aí com o luminoso espírito de uma mulher serena, é bem possível que estejamos na presença daquela mãe dedicada.

Dizia o Cristo, com a razão que tem em tudo quanto nos legou de sua sabedoria inesgotável, que é fácil amar os amigos, difícil é amar os inimigos; e é precisamente isto que precisamos fazer.

Por extensão, podemos dizer que é fácil amar aos belos, aos inteligentes, aos sadios, mas, como também dizia o Cristo, são os doentes que precisam de médico. E muitas vezes a doença da alma ocorre exatamente naqueles que dispõem dos mais belos corpos e das mais lúcidas inteligências. E que beleza e inteligência, tanto quanto poder ou riqueza, são testemunhos, são testes, são até provações que nos experimentam, com o objetivo de verificar se já estamos suficientemente amadurecidos para identificar com segurança os valores permanentes da vida e aqueles que são apenas expressões da transitoriedade fugaz do brilho falso. Mas, não apenas isso, e sim para que, identificados uns e outros, tenhamos a sabedoria e a coragem de fazer as corretas opções.

Lembro, neste contexto, outro caso que, aliás, contei resumidamente alhures.O menino nascera em família de confortável status social e econômico, de um jovem e belo casal culto e inteligente. Era até um bonito menino, de boa aparência física, mas também sem o necessário controle sobre o corpo.

Disseram-me pessoas da família, que me procuraram para conversar sobre o assunto, que a criança tivera o cérebro danificado ao nascer, por causa de um sufocamento que tardou mais do que deveria, ao ser clinicamente socorrida.

Recuperadas a respiração e a vida, o cérebro apresentava problemas irre­ versíveis. Além do mais, a tomografia revelara exígua massa cerebral, suficiente para que o poderoso computador vivo pudesse funcionar com um mínimo de condição, mas não com uma parte decisiva de seu potencial.

Um detalhe era particularmente dramático: o avô, competente médico, embora não responsável pelo parto, nada pudera fazer, a tempo, para salvar o neto, com o que se sentia profundamente deprimido.

É esta uma situação que suscita muitas perguntas angustiante: por quê? Por que meu filho? Ou meu neto? Por que não foi possível fazer alguma coisa a tempo?

Como poderia ter sido prevenido ou evitado o funesto acidente? De quem a culpa?

Perguntas até respondíveis, algumas, mas em que poderiam contribuir tais respostas para uma desejada modificação na situação?

Consultados a respeito — dado que a família se mostrou desejosa de uma orientação que, pelo menos, os levasse a melhor entendimento das coisas—, nossos amigos espirituais concordaram em trazer-nos alguns esclarecimentos e palavras de consolo e orientação.

Segundo eles, pai, mãe e filho constituíram, em passada existência, componentes de um triângulo amoroso. A jovem e um dos rapazes estavam já com o casamento acertado quando ela se apaixonou pelo outro, atual pai da criança deficiente. No precipitado impulso, em momento de desatino, o jovem preterido atirou-se por um despenhadeiro abaixo, danificando de maneira grave precisamente seu cérebro físico. O atual avô, que era então seu pai, tudo fez para salvá-lo, mas não o conseguiu, ficando marcado por profunda mágoa, pois muito amava o filho e nele depositava grandes esperanças. 

Quanto à moça, uniu-se, afinal, ao jovem de sua escolha.

Na inexorável simetria e precisão das leis divinas, o trio acabou marcando novo encontro para esta existência. Programaram os dois novamente casar-se e receberem o que outrora fora rival do rapaz e noivo rejeitado da moça. A lei concedia, dessa maneira, aos pais, a oportunidade de restituir a vida física àquele que a perdera por causa da rivalidade amorosa. O noivo abandonado, por sua vez, cometera o grave erro de suicidar-se, danificando irreparavelmente o mais importante dos centro vitais — o cérebro físico, com as inevitáveis e consequentes repercussões no sistema perispiritual.

Ao que tudo indica, mesmo que não houvesse ocorrido nenhum incidente no parto, a criança teria sérias lesões ou deficiências cerebrais, o que a condenava a uma existência senão totalmente vegetativa, pelo menos obstruída por severas limitações físicas e intelectuais.

De qualquer maneira, era inevitável que ele constituísse pesado encargo para os pais, além do sofrimento regenerador que a si mesmo impunha, como prisioneiro de um corpo deficiente, por ter, impulsivamente, rejeitado a oportunidade que lhe fora concedida, da vez anterior, em corpo normal e saudável. Podemos ir até um passo mais atrás, onde, certamente, teríamos observado que, em outra existência, ainda mais remota, alguma falha de comportamento pusera-o na condição de ser rejeitado pela noiva em favor de um rival. Nada disso ocorre por mero acaso. Não somos encaminhados para a existência na carne programados para o suicídio, o assassínio, o crime em geral. 

Viemos para progredir, para testar nossas resistências e conquistas, precisamente em situações estressantes, que nossos equívocos anteriores criaram para nós. Em outras palavras, não era preciso matar-se porque perdeu a noiva. Poderia ter reformulado sua vida, pois é certo que aquele incidente específico da rejeição por parte dela não era uma certeza e, sim, uma possibilidade, um teste a mais, se ocorresse, como ocorreu.

Dessa maneira, em vez de resgatarem, os três, alguns equívocos perfeitamente sanáveis, complicaram-se ainda mais, no envolvimento com as leis.

Este caso apresenta uma peculiaridade inesperada. É que os amigos espirituais que nos trouxeram a mensagem orientadora mantiveram com o espírito da criança uma entrevista, dado que, obviamente, fora do corpo deficiente, que lhe impunha severas limitações, ele era perfeitamente lúcido.

Reconhecia seu grau de envolvimento no problema e lamentava todo aquele cortejo de aflições, mas estava disposto a levar a bom termo sua parte da provação. Pedia que se acostumassem a tratá-lo com naturalidade, sem se afligirem mais do que o razoável com suas deficiências. Queria, tanto quanto possível, participar da vida que se movimentava à sua volta.

Preso ao corpo, sentia-se pressionado pelo desalento da solidão, uma vez que se isolava, ao mesmo tempo, dos encarnados e dos desencarnados.

Que falassem com ele, sempre que possível.

Ainda que sem poder expressar-se, ele era capaz de entender o que lhe fosse dito. Por algum tempo perdi de vista a família, cujo drama tanto me tocara. Soube, um dia, que o menino havia morrido. Oro por ele e espero que esteja bem agora, de volta ao mundo do espírito, a fim de preparar-se para retornar, não se sabe quando, onde e em que circunstâncias, para dar prosseguimento à sua tarefa de viver e evoluir, rumo à perfeição que a todos nós aguarda. 

A paz se encontra mais à frente, logo ali, para aqueles que muito lutaram a boa luta em busca do equilíbrio, e um pouco mais além, para aqueles que ainda não me entenderam que, como há pouco dizíamos, a lei divina é mansa correnteza que nos leva para a imensidão do oceano luminoso da paz. É bastante abandonarmo-nos a ela, sem resistir-lhe insensatamente, no inútil esforço de subir o curso das águas em vez de descer com elas para as planícies e, eventualmente, para o mar, onde tudo se aquieta.

Não nos preocupemos em escalar os cumes para mostrar que somos grandes, mas, sim, com a doce alegria do amor eterno que ilumina as planuras da vida, onde ninguém é grande nem pequeno, porque todos são puros e felizes.

Que lição, então, nos fica deste capítulo? Simples de entender e, ao mesmo tempo, reconhecidamente difícil de se pôr em prática: a de que filhos deficientes são também filhos de Deus, como nós, pessoas com as quais nos desavimos no passado e que nos incumbe recuperar para o amor fraterno. Não para que deles nos livremos para sempre, mas a fim de que, juntos, sigamos rumo à felicidade. Como costumo dizer aos espíritos com os quais dialogamos, não podemos afirmar que isso é fácil, o que asseguramos, convictamente, é que é possível. É necessário, indispensável. Não importa muito por onde passa o caminho, o que importa é que ele nos leve à soleira da sonhada paz, nossa por direito inalienável de herança.

* * *

Nota suplementar

Os capítulos de livro (pelo menos deste), como certas cartas, tem, às vezes, o direito e necessidade de PS. (post scriptum, como diziam os latinos).

Este capítulo é um deles. É que as histórias, como a vida, são intermináveis, porque se renovam a cada momento, na deslumbrante riqueza de variações em torno de si mesma.

Decorrido algum tempo após a morte do menino, nossos amigos espirituais me perguntaram se seria do meu interesse conversar com ele.

Como iria eu recusar tal oportunidade?

Certa noite, após concluídos os trabalhos regulares, o espírito que eu conhecera encarnado no bebê deficiente assumiu discretamente os mecanismos de comunicação da médium. Sua primeira palavra foi de reconhecimento e gratidão por tudo quanto tentáramos — sem muito êxito, admito — junto dos seus. E muito difícil convencer a pessoas espiritualmente despreparadas para tais situações de que está tudo certo nas imutáveis leis da vida e que a palavra de ordem aqui é aceitação.

Quanto a ele, estava em paz, tão lúcido quanto possível àquele que ainda não se desembaraçara de todo o envolvimento com as substâncias mais densas que constituem nosso instrumento de viver e, naturalmente, com os problemas da vida que mal terminara.

Sua visão retrospectiva podia, agora, penetrar mais fundo e buscar mais distante, no tempo, as motivações que compunham seu quadro de experiências. Lamentava o suicídio desastroso, que compreendia como gesto de rebeldia, de tão trágicas conseqüências. Acrescentava que teria tido certos atenuantes (demorou-se um tanto na escolha da palavra, que reconhecia inadequada) se, pelo menos, não tivesse sido vitimado por uma pesada dosagem de ódio, especialmente pela jovem que, a seu ver, o traíra, preterindo-o ao outro. Além do mais, podia ver, agora, a lamentável inutilidade de seu gesto desesperado, ao saber que outra mulher lhe estava destinada. 

E que a esta ele amava de fato, não com os impulsos da paixão, como à outra, mas com as ternuras do amor. A rejeição teria sido apenas desagradável incidente, pelo qual ele teria mesmo de passar, por causa de compromissos anteriores. Nunca, porém, a lei programa suicídios e tragédias.

Seja como for, ficaram as lições de todos esses episódios dramáticos.

Estava ele informado de que, na próxima existência, não estará mais sujeito à deficiência física que, desta vez, deixou-o literalmente prisioneiro de um corpo, através do qual não lhe fora possível expressar-se. Resgatara, pois, o grave compromisso do suicídio, sempre encarado pela lei maior como um gesto de rebeldia e inconformismo, O mais importante para ele, contudo, era o fato de haver se libertado do rancor que nutria por aqueles que, de certa forma, contribuíram para seu aflitivo gesto, embora reconhecendo que a responsabilidade pelo suicídio fora inteiramente sua. Deu, sobre isso, inequívoco testemunho:

— Se lhe for possível — pediu ele —, diga àqueles que foram meus pais que eu os amo.

Confirmando suposição minha, esclareceu que sua deficiência física nada tinha a ver com a imperícia médica no momento do parto. Seu cérebro seria inadequado, ainda que tudo houvesse corrido normalmente.

—Já imaginou você — perguntou-me ele — como foi difícil repor o cérebro danificado pelo suicídio, com um mínimo de condições para funcionar?

O dano causado ao corpo fíisico pode até ser considerado irrelevante, porque ele fica na terra e se desintegra. Graves mesmo são as repercussões no sistema perispiritual.

Outro aspecto me ficou também bastante claro. É compreensível que os pais de uma criança deficiente se sintam como que inadequados e até responsáveis ou culpados pela geração de seu corpo, como se todo o processo fosse resultante de um fracasso pessoal do casal. Foi, aliás, o que pude detectar, no contato pessoal que tive com a família. Como se perguntassem a si mesmos: como foi possível a pais tão belos e fisicamente perfeitos como nós gerar uma criança em tais condições? Daí, talvez, a tendência a atribuir a causa ao incidente clínico.

Na realidade o sentimento de culpa subjacente não tinha aí suas raízes, mas no drama da rejeição suscitado pelo noivado desfeito, em passado remoto, que ainda repercutia na memória inconsciente das pessoas envolvidas.

Podia-se, ainda, perceber que ele ficara magoado com a moça, não tanto com o jovem que o substituiu no coração dela. (Teria sido impressão minha, ou seria mesmo fato que eu percebera no jovem pai uma ternura espontânea pelo bebê deficiente?)

Uma palavra a mais: a médium, através da qual ele falou comigo, viu-o e o descreveu como um belo jovem, de tranquila aparência. Era óbvio que se sentia feliz e disposto a recomeçar a vida no ponto em que ela fora transformada.

Disse-me ele que cogitara, há pouco, de renascer para nova experiência na Terra precisamente como filho daquela que fora (e é) seu verdadeiro amor e com a qual estava destinado a casar-se na outra existência. Mas isso a lei vedava, pois ela possui seus dispositivos complacentes, mas severos.

Em suma, a convivência com os amores ficou adiada até que tudo isso se ajuste, como Cristo ensinou.

Ao despedir-se, emocionado, como eu próprio estava, reiterou seus agradecimentos por tudo o que se tentara fazer junto dos seus. Parecia convicto de que tais esforços não foram muito bem-sucedidos. Há sementes que custam mais a germinar do que outras, mas todas produzirão alguma forma de vida renovada sempre que conseguirem romper as barreiras existentes entre o que Aristóteles chamou de potência e ato. Em muitos de nós, o amor é ainda potência; em outros, já germinou e transformou-se em ato.

paz a todos...

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